Polícia Civil investiga morte de mulher encontrada em matagal, em SC

Foto de: Reprodução / Redes Sociais


A Polícia Civil de Gaspar instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte de Carine Silva da Rosa, de 36 anos.

O corpo foi encontrado no último sábado (23), em um matagal, por um casal de ciclistas que passava pelo local.

De acordo com o delegado Bruno Fernando, o corpo de Carine não apresentava qualquer sinal de violência aparente e foi recolhido pelo Instituto Médico Legal para realização de perícia que poderá atestar a causa da morte.

Carine era natural de Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul, e mãe de dois filhos. O corpo ainda se encontra no IML à espera dos familiares que estão vindo do Rio Grande do Sul para a liberação.

Uma pessoa ligada à família contou que Carine sofria de úlcera e vinha se queixando de muitas dores de cabeça nos últimos dias.

Ela também vinha tendo sucessivos sangramentos no estômago. Ou seja, a morte da mulher pode ter sido de causa natural, porém, a Polícia Civil não descarta nenhuma hipótese até que saia o laudo oficial do IML.

Ainda segunda Polícia Civil, Carine tem passagem por tráfico de drogas em 2011.

Ocorrência

A polícia tomou conhecimento e agora investiga de uma situação ocorrida com Carine na madrugada do último dia 18 de abril.

Em sua rede social Facebook, ela escreveu que foi acordada por volta da 1h20min da madrugada com dois veículos em alta velocidade que pararam em frente da sua residência.

Segundo ela, um carro fechou o outro. Um homem teria saído de um dos veículos e tentando arrancar uma mulher que estava na direção do outro veículo, juntamente com uma criança.

Ainda segundo o relato de Carine, a mulher gritava implorando para o homem não levar a criança.

Da janela de casa, Carine passou a gritar para o homem soltar a mulher e deixá-la ir embora. "Liguei para o 190 da Polícia Militar que não atendeu", escreveu Carine.

Ela passou então a gritar por socorro aos vizinhos, porém, ninguém apareceu. O homem, segundo Carine, tinha aproximadamente 1m90cm e a mulher cerca de 1m60cm.

O homem ainda ameaçou Carine: "iria voltar e colocar fogo na minha casa comigo dentro porque me meti e ainda disse que não adiantava ligar pra polícia porque ele era policial e marcou minha casa com raiva quando eu disse que ele era uma b. de exemplo de policial".

Carine finaliza questionando: "Quando uma mulher morre, a culpa é de quem? Cadê os homens que estão aí para nos salvar?".

Participe do nosso grupo no whatsapp: 
Envie sugestões de pautas e receba as notícias em primeira mão!

Fonte: Jornal Metas
Postagem Anterior Próxima Postagem