NATÁLIA CAMPOS - Educação Financeira Infantil. Muito importante!


 

Hoje vamos falar de educação financeira desde a infância. Um assunto de suma importância, mas que não é muito falado nas escolas e nos ambientes familiares. Isso pelo fato de acharem talvez um assunto complexo para a cabecinha e o entendimento das nossas crianças, mas não é; hoje elas estão cada vez querendo saber mais, são curiosas e tem capacidade de assimilar de acordo com a realidade de vida de cada uma. Ao abordar esse assunto de maneira simples e natural será mais fácil se tornar um adulto consciente, paciente, ter gratidão e ser capaz de controlar os gastos e até mesmo serem mais felizes na vida adulta.

Assim, uma pessoa educada financeiramente é mais consciente para tomar decisões que envolvem dinheiro, ela vai saber compreender todos os riscos e oportunidades e vai estar mais bem preparada para alguma situação adversa que tenha a ver com finanças.  Quanto mais cedo as pessoas tiverem essa instrução, melhor para a sociedade - e para a economia, e nada melhor que começar na infância. A educação financeira, vista da ótica de integradora, é primordial na medida em que o dinheiro está inserido em praticamente todos os aspectos do cotidiano. Aprender a trabalhar com valores desde a primeira infância faz com que as crianças desenvolvam um maior senso de responsabilidade.

Segundo a pesquisa Raio-X do Investidor, realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (AMBIMA), 62% da população brasileira não conseguiu guardar dinheiro em 2019, iniciando o ano de 2020 sem nenhuma reserva financeira gerando um maior numero de endividamento, isso talvez por falta de conhecimento.

Tá, mas como ensinar uma criança tal assunto? 

Partindo os conceitos fundamentais básicos de economia e finanças de uma forma mais descontraída. Brincadeiras que envolvam compras, mercadinho, para entenderem como o processo de consumo funciona,  ensinar a criança a guardar dinheiro para comprar algo que estejam interessadas. Montar um cofrinho até de forma reciclada mesmo para terem aonde guardar. Ensinar a não desperdiçar alimentos e fazer com que a criança entenda que houve um trabalho e um suor para adquirir alimentos. Permitir a participação dos filhos na rotina de casa, em pagamentos e compras. Ensine-as a pensar bem antes de gastar sem necessidade e fazer o dinheiro render até o final do mês.

 Elas conseguem entender de um jeitinho fácil o que é poupar, comparar preços, administrar e até investir o dinheiro. E se você decidir dar mesada para os filhos, aí vai mais uma boa ideia: fale pra eles guardarem uma parte da quantia que ganham no cofre. Assim, podem entender melhor que vale a pena fazer um esforço coletivo pra ter dinheiro.

Uma leitura especifica além de ajudar a incentivar na leitura, também ajuda muito no que diz respeito a esse assunto. Vai algumas indicações de livros:

  • O pé de meia mágico (Álvaro Modernell);
  • Como se fosse dinheiro (Ruth Rocha);
  • As sementes da riqueza (Angélica Rodrigues Santos e Rogério Olegário do Carmo);
  • Dinheiro, Dinheirim — Moeda no Cofrim (Itamar Rabelo, Mauro Nogueira e Victor José Hohl);
  • Almanaque Maluquinho — Pra que dinheiro? (Ziraldo).

A educação financeira não tem uma idade certa! Quanto mais cedo melhor será.


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Por: Natália Campos - Contadora


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