EXCLUSIVO - As 15 vítimas de Schroeder que eram amor da vida de alguém

 



Hoje trago para vocês um assunto importante e que merece ser falado e ouvido. 

Houveram algumas mortes nos últimos meses, mortes precoces devido ao Covid... E irei falar especificamente de Schroeder.

Até o momento, pelo que apontam as estatísticas, foram 15 (QUINZE) mortes, e quero interpretar esse numero com vocês...
QUINZE pessoas morreram, e com elas foram sonhos, planejamentos, estruturas familiares, são QUINZE pessoas que eram amor da vida de alguém, que eram pai ou mãe de alguém, que era filho(a), que era amigo(a), que era trabalhador(a), que tinha objetivos, metas, que sonhavam com uma vida melhor e que esperavam passar vivas por essa Pandemia.

 Devemos humanizar a morte, e a responsabilidade afetiva com as dores dos familiares precisa existir. 

O que mais nos assustou foi o espaço curto de tempo e a quantidade assustadora de mortes, e isso nos gera um tipo diferente de luto... O luto hoje é vivido de uma maneira coletiva, sentimos ou pelo menos deveríamos sentir a dor da outra família, mesmo que na nossa talvez não tenha sofrido pela morte de algum familiar ou conhecido.

Passar pelo luto não é fácil, ainda mais quando pegos de surpresa. Dar a noticia aos familiares sobre o falecimento é mais difícil ainda, e acolher a família que está sofrendo também não é uma tarefa fácil para ninguém. Nesse momento, a família está desolada, só precisa ser acolhida, e não julgada. 


Se entendermos, ou passarmos esse entendimento para frente, de que o Luto precisa ser vivido, e que para ser vivido precisa passar por fases, conseguiremos plantar mais sementinhas de empatia e amor ao próximo, além de tranquiliza-los de certa forma.

De primeira mão, negamos a situação, e achávamos que com certeza aquela pessoa querida sairia dessa. Logo, o sentimento de injustiça por estar passando por isso é presente e tentamos a todo custo acreditar que é passageiro o que sentimos. Ao longo do tempo, a ficha vai caindo, e começamos entender que aquela pessoa querida hoje faz parte das estatísticas de morte pelo vírus. 

E só por ultimo, aceitamos que de fato, a situação não pode ser mudada e que precisamos aprender a nos adaptar a essa nova realidade. 

Por mais que doa, e que doa muito, precisamos passar por todas essas fases, para ser um Luto saudável, e não ficarmos vulneráveis ao desencadeamento de algum transtorno mental (como Luto complicado e depressão). 

Cuidar das nossas emoções é nossa tarefa. E ser empático com os demais não nos custa nada, por isso deve-se colocar em prática dia após dia a empatia, e deixar os julgamentos ou as críticas de lado. Procure ajuda psicológica caso sinta necessidade.

Por: Luana Gaudet

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